Desde que foi lançado, eu li diversas resenhas críticas a Cisne Negro (Darren Aronofsky, 2010), mas só agora consegui parar pra assistir ao filme. De fato, ele é muito bom, mas ficou aquém do palavrório.
O filme trata da perturbação psicológica da protagonista, a bailarina Nina (Natalie Prtoman), que está prestes a se tornar a solista principal do próximo espetáculo de sua companhia – O Lago dos Cisnes. Paralelamente a isso, Nina tem relações conturbadas com sua mãe, com outras bailarinas de sua companhia e com o próprio diretor, Thomas (Vincent Cassel).
Os distúrbios de Nina são tão intensos que chegam a confundir o espectador. Aquilo que se vê de fato aconteceu dentro da narrativa ou foi apenas mais um delírio da personagem? Demoramos alguns segundos para identificar.
Cisne Negro é certamente um filme que tem mérito. Mas eu teria gostado bem mais se tivesse ouvido falar bem menos dele entes de ter assistido.
Os comentários que ouvi/li foram os mais diversos, mas quase todos giravam em torno de um mesmo eixo. “O filme é extremamente perturbador”, era a opinião majoritária. De tanto isso se repetir, imaginei que iria me deparar com um novo Réquiem por um sonho - filme do mesmo diretor, lançado de 2000. Este sim é extremamente perturbador e agressivo – tanto que, apesar de ter entendido a proposta, não me agradou muito o resultado final. E por achar que Cisne Negro adotaria uma postura tão contundente quanto Réquiem por um sonho, adiei ao máximo meu encontro com Natalie Portman e seu balé.
Ao final do filme, eu já não sabia se ele de fato não era perturbador ou se eu criei uma expectativa demasiadamente grande com base no que eu ouvi/li sobre o filme. De qualquer forma, cada dia concordo mais com a frase do Daniel Galera: “São as expectativas que fodem tudo”.
É.. tenho que concordar com vc, expectativa estraga tudo.
ResponderExcluirNa próxima vez eu só leio as críticas DEPOIS de ver o filme! Mesmo sem spoilers, acaba atrapalhando...
ResponderExcluirEu achei um puta filme.Mas não fiquei perturbada.Mas ouvir muito sobre dá nisso mesmo.Até hoje não assisti Dogville de tanto que falaram, fiquei com medo. "A expectativa é a mãe da decepção" disse Lobão.
ResponderExcluirDogville é ÓTIMO. Esse sim deixa a gente com uns parafusos meio frouxos na cabeça por uns dias, rs.
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